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Fernando de noronha

Bonito (foto a direita)
O lugar parece ser o destino-modelo para o novo ecoturismo voltado a turistas convencionais. Além da relativa dificuldade de acesso,, Bonito se beneficia do fato de suas maiores atraçoes - os rios transparentes onde se faz a "flutuação" para ver os peixinhos - estarem dentro de propriedades particulares. Tudo é muito organizado e fiscalizado; há limites de visitantes por dia em cada atração, oque ajuda a evitar a degradação excessiva.
Lençóis Maranhenses
Destino Sui generis em todos os aspectos. Primeiro por ser uma paisagem única no mundo: não há um "deserto de lagoas" como ali. E, depois porque saiu da total obscuridade direta para os anuncios de viagens dos jornais de domingo. Trata-se do ecoturismo para todos, mas há algun controle - pelo menos o acesso ao Parque Nacional é restrito a guias credenciados. Barreirinhas é onde se hospeda o grosso dos visitantes e sobretudo os que passam os três dias (e duas noites) regulamentares dos pacotes mais em conta. Quem quer se aventurar vai a Santo Amaro do Maranhão ou se embrenha pelo interior do parque, até Queimada dos Britos. Muitos continuam dos lençóis ao Delta do Paraniba, Piaui e Jericoacoara, Ceará. O roteiro no sentido contrário também é interessante.
Pantanal
Outro sitema único no mundo, o Pantanal ainda não "pegou" como deveria entre os brasileiros. Brasucas só se lembram do Pantanal para pescar. Como lugar do ecoturismo é um lugar "sério": as atividades mais interessantes são observação de aves, cavalgadas e safari fotográfico. Não é mole competir com os peixinhos de Bonito. Os gringos, porém babam.
Foz do Iguaçu
Também faz parte do time dos amados pelos gringos e renegados pelos Brazucas. Vamos a Foz pelos motivos "errados" - ir aos cassinos do outro lado da fronteira, trazer muamba do Paraguai e visitar a Itaipu. Mas as Cataratas são as mais bonitas do mundo (infinitamente mais que as do Niágara, que muito brasileiro metido dá um jeito de visitar). Só quem pode competir são as Victória Falls na Zâmbia. Não se deve negligenciar o lado argentino; o lado brasileiro tem a melhor vista das quedas, mas o argentino proporciona a experiência mais emocionante, que é de passear num mirante debruçado no alto das Cataratas. (primeira foto acima).
Fonte: Revista Época páginas 84 a 90 nº 547, 27 de outubro de 2008
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