terça-feira, 25 de novembro de 2008

Guia de Turismo

Esse profissional é o que te mais contato com o turista. Ele recebe o turista no aeroporto, leva até o hotel, vende os passeios e acompanha o turista prestando-lhe auxilio e dando as inforamaçoes pertinetes. Um bom guia de turismo deve ser simpático, bem inforamdo, ter raciocionio rápido e muito jogo de cintura. Num destino como Foz do Iguaçu o guia deve ter muito conhecimento sobre história e geografia da região assim como ter muitas informações sobre todos os aspectos do parque nacional do Iguaçu (flora e fauna e informações sobre as cataratas) assim como sobre a Itaipu Binacional. Para sobreviver ele deve saber vender os passeios e falar com fluencia o máximo de idiomas possivel.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O Guia Do Turista Verde







Fernando de noronha


Ainda que muitos possam ver em Noronha o nosso pedacinho de Caribe, as autoridades, os ecologistas e os mergulhadorem vêem em Noronha como Parque Nacional Marinho como ele é. E isso faz de Noronha um destino "eco", mesmo sem muitas atividades, afora mergulhar e assistir a palestras de ecologistas e biólogos. A visita ao aquário natural da Praia da Atalaia agora é limitada a quem chegue a pé. Podem se avistar golfinhos de manhã cedo e proóximo a tartarugas na Praia do Sueste (com os monitores do Tamar) A grande ameaça ao equilibrio da ilha está na estrada de Noronha, na rota dos cruzeiros. A liberação de pousadas de charme até hoje não foi bem recebida pela população local. Mas a chegada do conforto e do charme fez bem a ilha, que aos poucos vai perdendo o ar militar de outros tempos.


Bonito (foto a direita)

O lugar parece ser o destino-modelo para o novo ecoturismo voltado a turistas convencionais. Além da relativa dificuldade de acesso,, Bonito se beneficia do fato de suas maiores atraçoes - os rios transparentes onde se faz a "flutuação" para ver os peixinhos - estarem dentro de propriedades particulares. Tudo é muito organizado e fiscalizado; há limites de visitantes por dia em cada atração, oque ajuda a evitar a degradação excessiva.


Lençóis Maranhenses

Destino Sui generis em todos os aspectos. Primeiro por ser uma paisagem única no mundo: não há um "deserto de lagoas" como ali. E, depois porque saiu da total obscuridade direta para os anuncios de viagens dos jornais de domingo. Trata-se do ecoturismo para todos, mas há algun controle - pelo menos o acesso ao Parque Nacional é restrito a guias credenciados. Barreirinhas é onde se hospeda o grosso dos visitantes e sobretudo os que passam os três dias (e duas noites) regulamentares dos pacotes mais em conta. Quem quer se aventurar vai a Santo Amaro do Maranhão ou se embrenha pelo interior do parque, até Queimada dos Britos. Muitos continuam dos lençóis ao Delta do Paraniba, Piaui e Jericoacoara, Ceará. O roteiro no sentido contrário também é interessante.


Pantanal


Outro sitema único no mundo, o Pantanal ainda não "pegou" como deveria entre os brasileiros. Brasucas só se lembram do Pantanal para pescar. Como lugar do ecoturismo é um lugar "sério": as atividades mais interessantes são observação de aves, cavalgadas e safari fotográfico. Não é mole competir com os peixinhos de Bonito. Os gringos, porém babam.


Foz do Iguaçu

Também faz parte do time dos amados pelos gringos e renegados pelos Brazucas. Vamos a Foz pelos motivos "errados" - ir aos cassinos do outro lado da fronteira, trazer muamba do Paraguai e visitar a Itaipu. Mas as Cataratas são as mais bonitas do mundo (infinitamente mais que as do Niágara, que muito brasileiro metido dá um jeito de visitar). Só quem pode competir são as Victória Falls na Zâmbia. Não se deve negligenciar o lado argentino; o lado brasileiro tem a melhor vista das quedas, mas o argentino proporciona a experiência mais emocionante, que é de passear num mirante debruçado no alto das Cataratas. (primeira foto acima).
Fonte: Revista Época páginas 84 a 90 nº 547, 27 de outubro de 2008







domingo, 19 de outubro de 2008

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Um pouco de história

Foz do Iguaçu, a Terra das Cataratas
Situada no extremo oeste do estado do Paraná, Foz não deveria se chamar a Terra Das Cataratas mas a Terra Das Maravilhas. Afinal em nenhum outro lugar tem tantos atrativos e tanto potencial em um espaço tão pequeno. Além da natureza exuberante, coroada pelo seu principal atrativo as Cataratas do Iguaçu e tendo em seu território a maior hidrelétrica do mundo, esse é o único0 lugar que faz fronteira fluvial com três países ao mesmo tempo. Vítima do descaminho de mercadorias, lavagem de dinheiro e uma série de problemas sociais, Foz do Iguaçu conserrva uma riqueza histórica e um potencial econômico sem precedentes. Por aqui passou Julio Prestes, Che Guevara, Getulio Vargas, Santos Dumont, Bill Clinton, Lady Dy, Zagallo, Maguila, todas as seleções desde 74 e várias outras celebridades entre atletas, politicos e artistas. Foz do Iguaçu é o terceiro maior parque hoteleiro do Brasil e terceiro destino turistico. Sem falar de mais de 70 etnias que aqui vivem em harmonia.
Nesse artigo vamos embarcar numa viagem pela história do municipio tentando fazer um breve esboço dos seus principais fatos históricos. Vamos começar o nosso passeio falando sobre Alvar Nunez Cabeza de Vaca.
O novo mundo apresentava-se como um terrivel desafio para um aventureiro menos ousado. Mas não para Cabeza de Vaca. Movido por um imenso idealismo de espalhar a fé cristã e conhecer outros lugares não se intimidou diante da herculea tarefa de ser um adelantado (espécie de governador provincial) em uma terra inóspita e desconhecida. Espanhol de Jerez de La Frontera, ele foi designado pela coroa espanhola para ser o vice-adelantado de Assunción, na época capital do império espanhol já que Buenos Aires havia sido destruida pelos indios no século 16. Vindo por Santa Catarina chegou a estas terras e avistou a convergência dos rios Iguaçu e Paraná e ficou encantado com a beleza dos saltos. Na época de Vaca o chamado Marco Das Três Fronteiras não era separado pelos 22 quilometros que a erosão das águas formou. Cabeza de Vaca ficou estupefato com oque viu que a única coisa que saiu da sua ibérica boca foi: Santa Maria! E o lugar que os índios chamavam de Iguassu passou a ser chamado de Salto de Santa Maria até o final do século XIX, quando essa região teve que ser redescoberta pelos militares.
Falando dos militares, eles vieram para construir um forte que barrasse posiveis investidas estrangeiras na região e marcar presença brasileira na fronteira. O sargento José Maria de Brito que participou da comitiva que tinha essa missão escreveu a obra e a descoberta de Foz do Iguaçu na qual descreve brilhantemente o contexto político e histórico da época assim como suas dificuldades. Segundo Brito viviam em 15 de julho de 1889 data da chegada dos militares 324 almas, sendo 212 paraguaios, 95 argentinos, 9 brasileiros, 5 franceses, 2 espanhóis e um inglês. Sem falar dos 63 índios que viviam na região. Aqui chegandoo tenente José Joaquim Firmino, militar de carreira e engenheiro percebeu que havia um intenso cotrabando de erva mate na região. A Ilex Paraguayensis erva nativa do Paraguai era chamada de "ouro verde" na época e era extraida sem nenhuma fiscalização e sem nenhuma contrapartida em forma de impoosto. No inicio os militares tentaram impedir a extração da erva, mas com o tempo percberam a inutilidade da tarefa dada a gigantesca estrutura das obrages. As obrages eram grandes porções de terra para o cultivo e a extração da erva-mate. Seus donos eram chamados de obrageiros. Os obrageiros na sua grande maioria argentinos, alguns trabalhando para a companhias inglesas. Os espertos obrageiros exploravam a mão de obra escrava paraguaia, chamdos de mensus. Os proscritos ervateiros eram escarvos da divida e não podiam fazer nada para acabar com o circulo vicioso que os mantinha presos a ingrata tarefa de colher o mate. Os pobres eram chamados mensus já que teoricamente recberiam salário mensal para executar a árdua tarefa. Os mensus eram recrutados em seu território paraguaios por um empregado que hoje equivaleria a um capataz. Seduzidos pelo antecipo que era antecipação parcial do dinheiro, eram estimulados a gastar a quantia com mulheres e bebidas já que os vapores eram propositalmente atrasados nos portos para que assim os mensus procedessem. Chegando ao local de trabalho sabiam que estavam individados e não poderiam sair sem antes saldar a quantia devida. Como o armazém onde era comprada a comida e demais mantimentos, essas dividas sempre tendiam a aumentar. Eram tratados na base do chicote e da pistola e não podiam criar galinhas ou qualquer outra coisa que ajudasse a saldar suas dividas. Até mesmo a virgindade de suas esposas pertencia a seus patrões. A prima nocte pertencia aos obrageiros. Esse cruel sitema acabou com a passagem da Coluna Prestes na região em 1924. A mais famosa marcha militar da história brasileira começou no Marco Das Fronteiras, do encontro das tropas do Rio Grande do Sul com as de São Paulo. Prestes liderou o movimento que percorreu vinte cinco mil quilômetros em solo brasileiros sem sofrer nenhuma derrota militar acabou pedindo asilo político na Bolivia no ano seguinte por falta de recursos.
Para entender foi o ciclo ervateiro na região devemos voltar ao ano de 1541 quando surgiram as primeiras noticias da erva paraguiaia em solo paranaense segundo Samuel Guimarães da Costa em A ERVA MATE: o ciclo ervateiro foi o mais importante para a economia do Paraná. O mate começou a ser explorado comercialmente na região que se estende de Curitiba a Paranaguá em 1850. Com o fim da Guerra do Paraguai (1865 a 1870), o mercado brasileiro se expandiu até terras paraguaias para aproveitar a demanda da nação guarani. Em 1881 os pioneiros, irmãos Goycochea iniciaram o comercio da erva. Quando os militares aqui chegaram já havia um intenso comercio. Os 34 soldados e mais dois sargentos incluindo Brito foram insuficientes para fiscalizar a gigantesca estrutura que se estendia pelos portos do rio Paraná daqui até Santa Helena. Com a escasses do mate e a concorrência dos argentinos a partir dos anos 40 não só Foz do Iguaçu quanto todo o Paraná passou a se dedicar a extração de madeira até o inicio dos anos setenta quando se inicia o ciclo da Itaipu. Nesse intervalo de 30 anos que separa o ciclo da madeira do ciclo da Itaipu aconteceram alguns fatos relevantes. Um deles é a subida de Vargas ao poder 1930 e com ele uma instensa onda de nacionalismo. Isso levou o então prefeito Otto Mäder a impor a lingua portuguesa como idioma oficial do comércio e a moeda nacional como corrente em solo brasileiro. Não há muitos registros históricos mas acrdita-se na época começaram a surgir as primeiras casas de câmbio para atender essas demandas. Outro fato importante para nossa história foi a criação do Parque Nacional do Iguaçu em 10 de janeiro de 1939 pelo decreto lei 1035. Em sua obra, Parque Nacional do Iguaçu, Caminho Aberto Para A Vida, a eco-jornalista Tereza Urban, descreve o PNI em todas as suas minucias. Desde o plano de menejo, passando pela flora, fauna e história, o Parque é descrito numa linguagem jornalística e de maneira brilhante.
segundo Urban em 1916, Alberto Santos Dumont passou por estas terras e ficou encantado com suas belezas. Iniciou uma campanha junto ao governador do Estado que na época era chamado de Presidente. Em 39 Getulio desapropriou as terras do Coronel argentino Jesus Val e concretizou o sonho do aviador brasileiro.
O Parque Nacional do Iguaçu abriga em seus diferentes ambientes, variada fauna e flora e funciona literalmente como último grande abrigo para as espécies nativas em extinção, cujo habitat esta reduzido aos proprios limites do Parque. Dados gerais coletados por diversos autores estiman que existam no parque cerca de 800 espécies de borboletas, das quais foram identificadas apenas 257 espécies. Das 70 especies de peixes estimados para o Rio Iguaçu forma identificados apenas a metade. entre os anfibios o número pode chegar a 25 e entre os répteis cerca de 40 espécies de serpentes, oito de lagartos e 3 de quelônios. Eentre as aves o numero pode chegar a 240. Para os mamiferos a expectativa é de o número de espécies chegue a 50.
A primeira vez que se cogitou a idéia de criar um parque nacional brasileiro foi em 1876 por sugestão do engenheiro André Rebouças a D. Pedro II a exemplo do primeiro entre os EUA e o Canadá, Yellowstone em 1872.
Se falarmos do PNI, não podemos deixa de menionar seu principal atrativo, o rio Iguaçu e seus famoso 275 saltos. O Iguaçu é totalmente paranaense e nasce em Piraquara, região metropolitana de Curitiba e percorre um caminho de 1250 quilometros até sua foz em nosso municipio para desaguar no Paraná onde e localiza o Marco Das Três Frontteiras e seguir para Buenos Aires onde encontra o rio Uruguai e termina seu percurso no Oceano Atlantico.
O jornalista Jackson Lima nos da informações preciosas sobre em sua obra A Yguassu Secreta:
" O que se chama Cataratas" não é nada mais do que o acidente geográfico facilmente explicado pela geologia - umdos fragmentos da nossa ciência. Segundo esta visão geológica, as " Cataratas" não passam de um afundamento ocorrido na superficie das rochas basalticas que cobrem 734 mil quilometros quadrados da porção brasileira da Bacia (Rio) Paraná corresponde a formação geologica conhecida como "Serra Geral" (no Mercosul a área coberta pelo bassalto é de 1.100.000 m2). As rochas foirma formadas pelo maior evento vulcanogenico registrado no planeta. Não por uma erupção vulcânica mas pela expulsão do magma através de fendas ou fissuras que se abriam na superficie da terra. O magma vomitado das entranhas do planeta, quando em contato com a atmosfera, refriava dando origem a lava que mais tarde se transformaria em pedras. As pedras que vemos são magmas esfriados. O Canion do Rio Iguaçu foi escavado porque as rochas originárias da lava eram mais fracas nessa região. Por isso, após milhares de anos a água causou uma erosão regressiva. Quer dizer a água, de tanto bater, furou a pedra que retrocedeu. " As Cataratas " primitivas deveriam ficar no local onde o Rio Iguaçu e o Paraná encontram-se e que hoje é conhecido como Marco (ou Hito) das Três Fronteiras. Em 20.000 anos elas poderão estar totalmente onde hoje se chama lado argentino. Poderão estar (no que se chama) lado brasileiro ou poderão até secar- se o Rio Iguaçu continuar sendo maltratado (...) a palavra "Cataratas" vem do grego. A raiz da palavra (katarrh), é a mesma da plavra "catarro". A imagem original, por traz desta palavra, era alguma coisa que fluia escorria para baixo. Os gregos só conheceram as Cataratas na África, especificamente as Cataratas do Rio Nilo "catadulpa" é outra palavra grega que serve como alternativa a Cataratas e é usada no hino oficial de Foz do Iguaçu. Diz "catadulpa" surgi na neblina!" As cataratas do Rio Nilo e o povo que vivia na região do rio Nilo eram chamados de "catadulpos" o mespo pode ser dito do povo catadulpo da terra das muitas águas. A origem da palvra " catadulpa" também é interessante. A palavra tenta representar o som de um corpo caindo do alto. Seria mui educativo (sic) escutar a conversa orginal de um grego que retornasse do Nilo tantando explicar a alguem da ilha de Creta, oque é uma grande catarata - "é muita água que escorre pela pedra. É como um grande nariz de onde escorre algumas espécies de liquido. E a água cai la de cima fazendo barulho: catadulpi! como se a gente jogasse o corpo do inimigo".
Os números oficiais dizem que são aproximadamente 275 saltos dependendo da vazão do rio cuja média é de quase 1400 litros cúbicos por segundo. A altura média é de 40 a 80 metros sendo que a Garganta do Diabo é de 150 e a largura deste salto entre Brasil e Argentina é de 700 metros da largura total de 2.250 metros. Outros eventos importantes da época, a intensa emigração européia dos anos 30 até os 50. Graças a essa imigração do Velho Mundo ao Novo, de cada 5 brasileiros 1 é descendente de italianos assim como 40% da população argentina, sem falar dos alemães, poloneses e outras etnias. O Oeste Paranaense recebeu muitos italo e teuto gauchos nessa época. Talvez por isso que alguem disse que a indumentária oficial de Foz do Iguaçu deveria ser a bombacha. Fato que causou muita polêmica num municipio fronteiriço e tão multiétnico e cultural como o nosso. Os colonos europeus que aqui se fixaram se dedicaram a agricultura familiar e a extração de madeira, o ciclo seguinte da região.
Mas oque realmente trouxe desenvolvimento para a região foi a Itaipu. Sob o tacão dos militares a hidrelétrica, construiu escolas, um hospital, centenas de casas, dividindo suas vila por classes sociais e a importância econômica de seus funcionários. Podemos dizer que a classe média da Itaipu, vive na vila A, na B vivem as elites e na C os funcionários do mais baixo escalão (pedreiros, mestres-de-obras, serventes, eletrecistas e outros).
A Itiapu atende a 25% da demanda brasileira e 95% da demanda paraguaia. Possui 20 turbinas gerandio 14 milhões de KW/hora. Simultaneamente a construção da Itaipu Binacional que trouxe gente do mundo inteiro para trabalhar nas obras, foi construido em Ciudad Del Este, na época Puerto Stroesner uma zona franca que atraiu muitos trabalhadores informais. Acredita-se que Foz do Iguaçu seja o municipio que tem o maior numero de favelas no Paraná devido a sua econômia ciclica e instável. Em outras palavras, trabalhadores sem perspectiva ou educação vieram em busca de dinheiro fácil e acabaram em favelas assim que acabaram os ciclos que os mantinham. Hoje Foz do Iguaçu possui aproximadamente 320.000 habitantes, 26 favelas, mais de 300 hotéis, 75 etnias e o terceiro maior parque hoteleiro contando com 26 mil leitos segundo dados da Embratur (Empresa Brasileira de Turismo) Foz do Iguaçu tem mais de 800 guias de turismo credenciados atuando na cidade principalmente na temporada de verão. Ao lado do pantanl mato-grossense e do Rio de Janeiro, temos profissionais mais qualificados e atendemos anulamente quase um milhão de turistas.

domingo, 28 de setembro de 2008

Uma foto da inundação de 2006.
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terça-feira, 23 de setembro de 2008

Especialistas em climatologia concordam que a gravidade dos efeitos antropogênicos - causados pela ação do homem - sobre o aquecimento global depende

Especialistas em climatologia concordam que a gravidade dos efeitos antropogênicos - causados pela ação do homem - sobre o aquecimento global depende grandemente de como as nuvens respondem no sistema climático à pequena tendência de aquecimento causada pelo dióxido de carbono que a humanidade produz.
Para calcular isto, os pesquisadores do clima examinam flutuações naturais nas nuvens e na temperatura, ano a ano, para estimar como as nuvens irão responder à produção humana de gases causadores do efeito estufa.
Inversão entre causa e efeito
Quando os pesquisadores observam alterações naturais nas nuvens e na temperatura, tradicionalmente eles têm assumido que a alteração na temperatura faz com que as nuvens mudem, e não ao contrário.
Na medida que as mudanças nas nuvens realmente fazem a temperatura se alterar, isto pode em última instância levar a superestimativas de quão sensível o clima da Terra é em relação às nossas emissões de gases causadores do efeito estufa.
Esta mistura aparentemente simples entre causa e efeito é a base de um novo artigo que será publicado no periódico científico "Journal of Climate."
Exagero nas estimativas do aquecimento global
O principal autor do artigo, Dr. Roy W. Spencer, pesquisador da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, acredita que o trabalho é o primeiro passo para demonstrar porque os modelos climáticos resultam em um aquecimento global exagerado.
Spencer e seu co-autor, William Braswell, utilizaram um modelo climático simples para demonstrar que algo aparentemente tão inócuo quanto as variações diárias aleatórias na cobertura de nuvens podem causar uma variação anual na temperatura dos oceanos que parece ser - mas não é - um "feedback positivo das nuvens," um processo de ampliação do aquecimento que está presente em todos os principais modelos climáticos.
Validação científica de uma intuição
"Nosso artigo é um passo
importante rumo à validação de uma intuição que muitos meteorologistas, como eu mesmo, vimos tendo ao longo dos anos," diz Spencer. "que o sistema climático é dominado por processos de estabilização, ao invés de processos de desestabilização - ou seja, feedback negativo ao invés de feedback positivo."
O artigo não refuta a teoria de que o aquecimento global está sendo causado pelo homem.
Em vez disso, ele oferece uma explicação alternativa para o que nós vemos no sistema climático, explicação esta que tem o potencial para reduzir grandemente as estimativas do impacto do ser humano sobre o clima da Terra.
Explicação alternativa
"Como as mudanças nas nuvens podem conceitualmente ser causadas por variações climáticas de longo prazo já conhecidas - tais como a Oscilação Decadal do Pacífico, o El Niño e a La Niña - uma parte, ou até mesmo a maior parte, do aquecimento global visto no último século pode ser devido simplesmente a variações naturais no sistema climático," diz Spencer.
Embora os dois revisores do artigo, ambos especialistas em modelos climáticos, tenham concordado que a questão é legítima, Spencer sabe que o novo artigo será controverso, com alguns argumentando que o impacto da inversão entre causa e efeito será pequeno.
"Mas nós não saberemos ao certo até que muito mais pesquisas sejam feitas," diz Spencer.
O que a natureza está tentando nos dizer
"Infelizmente, até agora não conseguimos descobrir uma forma de separar causa e efeito quando observamos a variabilidade climática natural. É por isto que a maioria dos especialistas em clima não gosta de pensar em termos de causalidade e, em vez disso, apenas examina como as nuvens e a temperatura variam juntas."
"Nosso trabalho me convenceu que causa e efeito realmente importam. Se nós tomarmos a causalidade de forma incorreta, isto poderá impactar enormemente nossa interpretação do que a natureza está tentando nos dizer."

Benefícios ambientais do biodiesel são questionados por cientista brasileiro

Ainda é precipitado afirmar que o biodiesel é um combustível mais limpo que o petrodiesel (diesel combustível). "Nas condições brasileiras, o biodiesel é considerado menos poluente em alguns aspectos, e em outros mais. O metanol utilizado como reagente para sua produção pode ser um problema, pois utiliza o gás natural como matéria-prima, que é um combustível não-renovável", revela o engenheiro químico André Moreira de Camargo. Na Escola Politécnica da USP, o engenheiro fez um inventário do ciclo de vida do metanol, álcool usado como reagente no processo de produção do biodiesel.

Uma borracha muito difícil de apagar

Pesquisadores da Poli-USP calculam que são lançados na natureza cerca de 14,9 milhões de pneus por ano, considerando os índices de produção, importação e reciclagem do produto.

Sol, Sal e Seca

Sol, sal e seca
Por Décio Luiz Gazzoni
Uma região que não tem a capacidade de produzir alimentos está condenada à pobreza. Sobre uma agricultura bem sucedida é possível organizar um sistema social e econômico mais complexo. Porém, na ausência de um setor primário forte, a regra é que a região seja condenada à exclusão. A agricultura é fraca ou inexistente quando o solo, o clima ou ambos são adversos. Embora as regiões de pobreza endêmica mais acentuada concentrem-se na África e no sudeste asiático, existem enclaves de pobreza também no semi-árido nordestino. Enxotado para a marginalidade de um mercado globalizado que exige regularidade de produção, ao sertanejo restaria a agricultura de subsistência.
Ajuda da pesquisa
A Embrapa sempre foi sensível às agruras sociais dos produtores rurais, buscando alternativas tecnológicas que permitam ao agricultor galgar degraus na busca da inclusão social. A Embrapa Semi-Árido (Petrolina-PE), localizada no polígono das secas, tem entre suas prioridades a busca de uma agricultura regional sustentável. Uma das pesquisas combina o fornecimento de água de qualidade com o destino adequado do resíduo salino do tratamento da água. A lógica é o aproveitamento do resíduo, um material altamente poluente, para produzir alimento animal. Para entender a questão, é preciso saber que os solos do semi-árido compõem-se de rochas sedimentares do tipo cristalino, de baixa permeabilidade, em que a água subterrânea circula lentamente. Essa é uma das causas da salinização dos aqüíferos nordestinos, onde foram constatadas concentrações salinas de 1 g/l, muito acima do máximo admitido para o consumo humano (250 mg/l).
Dessalinização
A solução para obter água potável é a dessalinização, tendo sido instaladas mais de mil unidades na região. O processo consiste em forçar a água, sob pressão, a passar por uma membrana semipermeável, a qual retém as moléculas de sal e permite a passagem da água. Essa membrana precisa ser lavada para retirar os sais retidos na filtragem. Na saída do dessalinizador, há uma vertente de água potável e outra com a água resultante da lavagem, saturada com sal, possuindo um alto potencial de impacto no ambiente. A água dessalinizada torna-se potável, no entanto é preciso dar um uso ao resíduo salino, que torna impróprio para cultivo o solo que receba a água da lavagem. O potencial poluidor é muito alto, pois, embora raras, as chuvas que caem na região arrastarão o sal para mananciais e fontes de água.
Reciclagem
A solução proposta pela Embrapa é a criação de tilápias, pois os peixes reciclam parte do sal contido na água. Entretanto, como há necessidade de oxigenação constante, parcela da água do tanque deve ser substituída diariamente. A água proveniente dos tanques de criação de peixes é utilizada para irrigação. Pode parecer estranho que uma água saturada com cloreto de sódio possa servir de substrato adequado a um vegetal. Entretanto, a recomendação dos pesquisadores é o uso da erva-sal (Atriplex nummularia), conhecida por sua alta tolerância a ambientes salinos.
Sede e Fome Zero!
A erva-sal é originária de áreas secas da Austrália. Foi introduzida no Nordeste, onde se adaptou bem ao regime pluviométrico inconstante e de baixa precipitação (média anual inferior a 250 mm). Além da seca, a erva-sal tolera a salinidade do solo, por ser uma planta halófita. Os estudos da Embrapa mostraram que a erva-sal tolera concentrações de até 36 g/l, o que equivale à salinidade das águas oceânicas. Experimentos da Embrapa mostraram que a erva-sal pode retirar até 1,2 ton/ha/ano de sal da água. Essas características não seriam úteis, não fora a erva-sal uma planta com boas qualidades nutricionais, comparável à alfafa. A erva-sal pode produzir 6 ton/ha de matéria seca, em ciclos que podem ser inferiores a um ano. Os macronutrientes exigidos pela planta, como nitrogênio e fósforo, que se encontram em baixos teores nos solos nordestinos, são fornecidos pelos excrementos dos peixes.
Piloto
A Embrapa mantém um projeto piloto em Petrolina, onde um dessalinizador atende às 56 famílias da comunidade. A comunidade produz 1 ton/ano de peixes, em tanques de 300 mil litros. A água dos tanques vai irrigar a plantação de erva-sal, sendo que um hectare cultivado suporta 200 caprinos, durante seis meses. Com o uso da técnica desenvolvida pela Embrapa, essa comunidade terá atendida a sua demanda de água potável e de alimento, além de dispor de uma fonte extra de renda.

Dia Mundial Sem Carro: 32 cidades aderiram ao movimento



Trinta e duas cidades brasileiras aderiram ao Dia Mundial Sem Carro este ano, segundo dados da ONG Rua Viva, responsável por organizar o evento. O movimento visa sensibilizar o cidadão sobre os riscos ligados à poluição e mostrar a cidade sob uma ótica diferente. Além disso, os organizadores buscam sugerir idéias e opções para melhorar a mobilidade urbana.
O Dia Mundial Sem Carro acontece no Brasil desde 2001, sempre no dia 22 de setembro. A idéia desse movimento começou na França em 1998 e se espalhou por outros países. Neste ano, 1776 cidades do mundo aderiram à idéia.
A sugestão dos organizadores é que neste dia as pessoas deixem o carro em casa e usem o transporte público ou bicicleta.
A ONG Bicicletada, por exemplo, promete levar mil ciclistas às ruas de São Paulo no dia 22 de setembro. O objetivo, segundo a ONG, é divulgar, estimular, promover e criar condições favoráveis para o uso da bicicleta como meio de transporte e conscientizar os usuários dos meios de transporte motorizados da importância da bicicleta para aliviar os congestionamentos.

http://www.portaldomeioambiente.org.br/noticias/2008/setembro/22/10.asp

Amazônia tem 24 espécies de plantas ameaçadas de extinção

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) divulgou, na sexta-feira (19), uma revisão da lista oficial das espécies vegetais ameaçadas de extinção. São 472 plantas, das quais 24 são nativas do bioma amazônico. Entre elas estão o mogno, a castanha-do-Brasil – também conhecida como castanha-do-Pará – e o pau-rosa.A região mais ameaçada é a mata atlântica, com 276 espécies, seguida pelo cerrado, com 131, e pela caatinga, que tem 46 vegetais em perigo. A lista é quatro vezes maior que a anterior, publicada em 1992, que reunia 108 espécies. Nenhuma planta que estava ameaçada de extinção nessa época saiu da lista.De acordo com nota publicada pelo ministério, o aumento das espécies ameaçadas se deve à pressão exercida pelo homem sobre as florestas e ao maior conhecimento científico sobre a flora brasileira.O primeiro efeito prático da publicação da lista é a proibição da coleta desses vegetais. A partir de agora, qualquer manuseio dessas espécies tem que ser autorizado pelo Ibama. O MMA também anunciou que planejará, nos próximos cinco anos, ações para que essas espécies deixem de ser ameaçadas. Desentendimento - A elaboração da lista de espécies em extinção foi encomendada pelo governo à Fundação Biodiversitas, uma ONG especializada em realizar estudos sobre a conservação da fauna e da flora. De acordo com a fundação, 290 biólogos trabalharam na elaboração da lista, que foi entregue no final de 2005 ao MMA, e continha 1495 espécies ameaçadas, das quais 60 pertenciam à Amazônia.A relação publicada nesta sexta-feira, contudo, relaciona apenas um terço dessas plantas como ameaçadas de extinção. A justificativa do ministério é que não há informações científicas suficientes – dados como distribuição geográfica e riscos sofridos – para classificar as espécies restantes como ameaçadas de extinção. Elas foram relacionadas no documento oficial em uma lista à parte, onde são descritas como “com deficiência de dados”, e não estão sujeitas às restrições impostas às outras espécies.Em nota divulgada à imprensa, a Biodiversitas afirma que utilizou no estudo os critérios da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais), que são internacionalmente aceitos, e que não reconhece a lista oficial. “A nova lista de plantas ameaçadas de extinção no Brasil não corresponde à lista indicada pela comunidade científica brasileira, coordenada pela Biodiversitas”, diz o documento. (Fonte: G1) http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=40852

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Itaipu Binacional


A Usina Hidrelétrica de Itaipu, a maior do mundo em produção de energia elétrica é também a maior em operação, é um empreendimento binacional desenvolvido pelo Brasil e Paraguai no Rio Paraná. A potência instalada é de 14 milhões de kilowats hora sendo que cada uma das 20 turbinas gera 700 mil kilowats-hora. A Usina é responsável por 95% da demanda de energia do Paraguai e 25% do Brasil. A Usina de itaipu é resultado de intensas negociações entre Brasil e Paraguai, que ganharam impulso nas décadas de 60, com a assinatura da Ata do Iguaçu em 22 de junho de 1966. Em 26 de abril de 1973, os dois países assinaram o Tratado de Itaipu, estabelecendo o aproveitamento dos recursos hidráulicos pertencentes em condomínio aos dois paises signatérios, no trecho do Rio Paraná desde inclusive aos Saltos de Guaíra até a desenbocadura do Rio Iguaçu. Em 17 de maio de 1974 se criou uma entidade binacional, Itaipu Binacional, para dirigir a construção da Usina. O inicio efetivo da obra aconteceu em maio de 1975. em 1991 a usina começou a operar com máxima potencia com as 18 turbinas. A partir de 2004 passaram a 20.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Itaipu Binacional A Maior Do Mundo


A Itaipu Binacional cumpre um papel não apenas econômico quanto político, é a fronteira definitiva entre Brasil e Paraguai. Considerada a maior do mundo em produção de energia elétrica, começaram as escavações em 1974.

Parque Nacional do Iguaçu



Muitos são os caminhos para justificar a escolha do Parque Nacional do Iguaçu como tema de um blog sobre a importância da conservação da natureza. Poderiamos começar por exemplo, pelo fato de ser o parque mais antigo se levarmos em conta a data do decreto estadual que desapropriou a área do entorno das Cataratas do Iguaçu, 1916 e doou as terras ao governo federal,com a fianlidade de criar um parque nacional. Mais antigo ainda, se lembrarmos que André Rebouças, em 1876, sugeriu ao imperador Dom Pedro II a criação de um parque para proteger a grande floresta que se estendia desde as Sete Quedas no Rio Paraná, até as Cataratas. Essa foto foi tirada no Parque Nacional Iguazu na Argentina, uma das mais belas visões da natureza.



Dentro do Parque Nacional do Iguaçu localizado entre o Brasil e a Argentina temos as maravilhosas Cataratas do Iguaçu, consideradas as maiores do mundo em número de saltos que esta concorrendo para as 7 novas maravilhas naturais do mundo. Para ajudar as Cataratas vote http://www.votecataratas.com/. As maravilhosas Cataratas do Iguaçu possuem 225 saltos que variam de 40 a 80 metros e possuem dois mil duzentos e 50 metros de largura. Seu maior atrativo é o Salto União também como Garganta do Diabo são a frojnteira natural entre Brasil e Argentina possui 700 metros de largura e 150 de altura. A vazão média é 1400 litros cubicos por segundo.

Parque Nacional do Iguaçu

O Parque Nacional do Iguaçu localizado entre o Brasil e a Argentina é considerado Patrimonio Mundial da Humanidade desde 1986 no Brasil e 1984 na Argentina. No Brasil foi criado por Getulio Vargas em 10 de janeiro de 1939 pelo decreto-lei 1035, sendo o segundo parque nacional brasileiro, o primeiro foi o Parque Nacional do Itatiaia no Rio de Janeiro. Na foto vemos algumas de suas 225 quedas no lado argentino.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Foz do Iguaçu, um espetaculo natural

Foz do Iguaçu: grandiosa por natureza
07/07/2007, 12:18Atraídos por um cenário natural de tirar o fôlego, Foz do Iguaçu recebe anualmente, segundo dados da Embratur, cerca de um milhão de visitantes (60% de estrangeiros), tendo ultrapassado essa marca no ano de 2005. Dentro do País, o destino só é superado pelo Rio de Janeiro, principal portão de entrada para os turistas estrangeiros. No segmento "Negócios", a cidade apareceu em sexto lugar em 2004 e oitavo em 2005, enquanto que no segmento "Outros motivos" tem a quinta posição nos dois anos pesquisados. O ano de 2005 estabeleceu recordes históricos para o Parque Nacional do Iguaçu, superando marcas estabelecidas há 17 anos. A partir daí, a redução no número de vôos e a queda do dólar em relação ao Real provocaram uma desaceleração no crescimento do turismo do local, mas assim mesmo a região mantém sua importância para o setor. Desde 1980, além de 2005 e 2006, somente dados do quadrimestre de 1987 foram superiores aos registrados em 2007. Os resultados de janeiro a abril deste ano superam todos os outros 24 anos da série histórica em questão.
O Parque Nacional do Iguaçu, onde se localizam as Cataratas, é o segundo maior do mundo, perdendo apenas para a Amazônia. O Iguaçu tem atualmente 185 mil hectares, sendo que as Cataratas somam 275 cachoeiras, com altura média de 60 metros. A palavra Iguassu significa "água grande", em tupi-guarani. Por essa grande visibilidade, o parque foi decretado como Patrimônio Natural da Humanidade, em dezembro de 1986, pela Unesco.
A maior atração é a Garganta do Diabo, que fica do lado argentino. Um grupo de evangélicos pediu neste ano a mudança do nome da queda d´água em virtude da impressão negativa que o nome pode causar aos turistas. A sugestão do grupo é de que o nome seja alterado para Voz de Deus ou seja priorizada a utilização do nome oficial, que é Salto da União.
Hoje, o parque, segundo dados do Ibama, gera cerca de 800 empregos diretos e indiretos. Há uma área intangível, onde é permitida somente a pesquisa científica de aproximadamente cem trabalhos. Apenas 3% da área de todo o parque é destinada à visitação. Desde 2000, novas atividades foram disponibilizadas através da terceirização de serviços por empresas privadas e nasceram o vôo de helicóptero, um centro de visitantes, arvorismo, rapel, trilhas, uso de botes e o passeio macuco. Assim, além de vislumbrar a bela paisagem das quedas d´água, o visitante tem à sua disposição uma série de atividades para todas as idades e públicos.
A construção de Itaipu, a maior hidrelétrica do mundo em produção de energia, inaugurada em 1984, também aumentou a força turística da localidade. A barragem é a segunda atração turística da cidade em número de visitantes. Há ainda inúmeras opções de lazer no lago, como o Weekend Fly, onde se pode voar de trike – similar a uma asa delta com motor - sobre o lago, e é possível visualizar Itaipu, Furnas, Ecomuseu, Templo Budista e Ponte da Amizade.Localizada na fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, no extremo Oeste do Estado do Paraná, juntamente com as cidades argentinas Ciudad del Este e Puerto Iguazu, o Marco das Três Fronteiras é outro atrativo local, juntamente com o encontro dos rios Iguaçu e Paraná. Além das atrações naturais, a cidade paranaense é dotada de inúmeras opções culturais, com destaque para a arquitetura religiosa da Igreja Matriz, do Templo Budista e da Mesquita Muçulmana. No aspecto arquitetônico, destacam-se ainda as pontes internacionais da Amizade, na divisa com o Paraguai, e Tancredo Neves, na fronteira com a Argentina.
Próximo ao Parque Nacional, encontra-se o Parque das Aves, onde o visitante se depara com as mais diferentes espécies de aves em seus habitats naturais. Foz dispõe ainda de um campo de golfe de nível internacional. O turismo de compras também é forte entre brasileiros e estrangeiros, que aproveitam a proximidade com a cidade paraguaia de Ciudad del Este para comprar artigos importados com isenção de taxas até os valores determinados pela Receita Federal brasileira. Com quase 310 mil habitantes, o município de Foz do Iguaçu também tem como característica marcante a sua diversidade cultural, composta por 71 etnias, sendo que as mais representativas são oriundas do Líbano, China, Paraguai e Argentina. Como não poderia deixar de ser, a base da economia da cidade é o turismo. HistóriaA história do Parque Nacional começa no ano de 1916, com a passagem por Foz do Iguaçu de Alberto Santos Dumont, considerado o "fundador" do local. A área pertencia ao uruguaio Jesus Val e Dumont intercedeu junto ao presidente do Estado do Paraná, Affonso Camargo, para que fosse desapropriada e tornada patrimônio público, sendo declarada de utilidade pública no mesmo ano. Em 1939, por um decreto do presidente Getúlio Vargas, foi criado o Parque Nacional do Iguaçu. Relatos históricos dão conta de que o local já teria sofrido intensa movimentação desde 1542, com a passagem do “Cabeça-de-Vaca”, o primeiro europeu a fazer menção na literatura às cataratas.Muitas lendas indígenas contam a formação do conjunto de quedas d'água. Uma delas diz que os índios caingangues, que habitavam às margens do Rio Iguaçu, acreditavam que o mundo era governado por M'Boy, o deus serpente, filho de Tupã. O cacique da tribo, Ignobi, tinha uma bela filha chamada Naipi. Por causa de sua beleza, Naipi seria consagrada ao deus M'Boy, passando a viver somente para seu culto. Havia, no entanto, entre os caingangues um jovem guerreiro chamado Tarobá, que se apaixonou por Naipi. No dia em que foi anunciada a festa de consagração da bela índia, quando o cacique e o pajé bebiam cauim (bebida feita de milho fermentado) e os guerreiros dançavam, Tarobá fugiu com Naipi em uma canoa, que seguiu rio abaixo, arrastada pela correnteza. M'Boy ficou furioso quando soube da fuga e penetrou nas entranhas da terra. Retorcendo seu corpo, produziu uma enorme fenda que formou uma catarata gigantesca. Envolvidos pelas águas, os fugitivos foram tragados pela imensa cachoeira. Naipi foi transformada em rocha logo abaixo da cachoeira, fustigada pelas águas revoltas. Tarobá foi convertido em uma palmeira, situada à beira do abismo. Debaixo dessa palmeira existe uma gruta, de onde o monstro vingativo vigia eternamente suas vítimas.
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